Aurélio Muianga
Maputo (MOZTIMES) – O sector empresarial moçambicano alerta que os protestos e actos de vandalismo que ocorreram após as eleições de 9 de Outubro destruíram entre 30% e 40% do tecido industrial e comercial, culminando com o encerramento de centenas de empresas. Para mitigar os impactos e garantir a recuperação do sector, a Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) exigiu ao Governo a criação de um Fundo de Garantia Mutuária.
A proposta foi apresentada nesta terça-feira ao ministro da Economia, Basílio Muhate, durante um encontro entre o Executivo e os representantes do sector privado. Segundo a CTA, sem apoio financeiro imediato, muitas empresas não conseguirão reerguer-se, agravando ainda mais a crise económica e o desemprego.
O presidente da CTA, Agostinho Vuma, defendeu que o Fundo de Garantia Mutuária é essencial para permitir que as empresas afectadas consigam acesso ao crédito e retomem as suas actividades. Ele argumentou que os bancos exigem garantias para conceder financiamentos e sem a garantia muitas empresas não conseguirão sobreviver.
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