Por Stélvio Martins
Maputo (MOZTIMES) – Cerca de 300 pequenos produtores agrícolas locais da povoação de Mungonze, distrito de Vilankulo, sul de Moçambique, acusam a multinacional sul-africana Sasol de invadir e destruir as suas propriedades agrícolas durante os trabalhos de pesquisa e exploração de gás. Uma das vítimas levou o caso ao tribunal e exige uma indemnização de cerca de um milhão de meticais (15 873 dólares). Sem admitir a culpa, a petroquímica ofereceu-se para pagar uma compensação, para o encerramento do caso, o que foi rejeitado pela vítima, por considerar irrisório o valor de compensação que lhe foi proposto.
Mário Macarral, um dos lesados pela Sasol, conta que, sem aviso prévio, a empresa destacou uma equipa, com máquinas pesadas, para fazer escavações em parte do terreno onde a vítima fazia a criação de gado. O caso deu-se a 31 de Outubro de 2021, quando a Sasol, empresa que explora gás natural e petróleo leve no norte da província de Inhambane, fazia escavações para pesquisas sísmicas.
Macarral recorreu à Polícia, e, posteriormente ao Tribunal Judicial da Província de Inhambane, para demandar a Sasol, mas, segundo conta, a empresa sul-africana ignorou a ordem de embargo das obras, emitida pelo tribunal, continuando com as escavações.
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