Por Ricardo Dias
Maputo (MOZTIMES) – Moçambique enfrenta um défice de 12 mil professores no ensino primário e secundário, o que tem resultado na sobrecarga dos docentes com horas extras, afirmou esta terça-feira o porta-voz do Governo, Inocêncio Impissa, em conferência de imprensa em Maputo.
A sobrecarga dos professores e o consequente pagamento das horas extras têm sido motivo de tensão entre o Governo e os docentes.
Na última semana, durante a realização dos exames, professores de várias escolas boicotaram o processo, exigindo o pagamento das horas extras em atraso.
A ministra da Educação e Cultura, Samaria Tovela, empossada esta terça-feira, afirmou que pretende dialogar com a classe docente para resolver os atrasos no pagamento das horas extras.
Apesar do cenário, o Executivo assegura que o arranque do ano lectivo, previsto para a primeira semana de Fevereiro, não está comprometido.
No último ano lectivo, os livros escolares só chegaram aos alunos em Agosto, embora as aulas tenham iniciado em Fevereiro. A ministra da Educação garantiu que, este ano, os livros escolares estarão disponíveis em formato físico ou virtual logo no início do ano lectivo. (RD)
















