– Membros das comunidades locais dizem que a exploração mineira não está a gerar benefícios nas suas vidas. Negociações estão em curso entre a empresa, as comunidades e o governo local
Victor Assane, em Balama
Balama (MOZTIMES) – A exploração de grafite na mina operada pela Twigg Exploration and Mining, em Cabo Delgado, Norte de Moçambique, está interrompida há três semanas, devido à revolta da população, que acusa a empresa de incumprimento de promessas de desenvolvimento local. A Twigg Exploration and Mining é subsidiária da australiana Suryah Resources e tem acordo de venda de grafite para a Tesla, matéria prima usada para o fabrico de carros eléctricos.
Numa carta endereçada à TWIGG e ao governo distrital de Balama, onde está localizada a mina de grafite, os camponeses, provenientes das aldeias de Balama-sede, Nende, Ntete e Pirira, exigem compensações pelas suas terras, que lhes foram retiradas para serem concessionadas à empresa de exploração de grafite. Reivindicam, também, o acesso ao trabalho, para os seus filhos, na empresa de mineração.
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